terça-feira, 22 de dezembro de 2009

OFICINA AVALIATIVA I - DATA: 21/11/09

Com a data do encontro para a etapa final do GESTAR II se aproximando, fizemos um balanço avaliativo da aplicação das atividades dos projetos e das Tps estudadas com os relatos das dificuldades encontradas e as possíveis soluções que utilizaremos para saná-las em longo prazo. Concluído o estudo das unidades sugeridas e suas respectivas atividades, detectamos algumas dificuldades, mas o grande problema que desencadeia uma série de outras, está na falta de leitura. Nossos alunos não gostam e não têm o hábito de ler, muitas vezes também porque o professor que está à frente não gosta de ler, e não desperta neles o interesse pela leitura, mostrando a importância de ser leitor no mundo competitivo em que estamos inseridos. Mas, conscientes da dificuldade encontrada, sugerimos algumas soluções que se bem trabalhadas podem trazer resultados bastante significativos, que gradativamente influenciará positivamente no processo de leitura e escrita dos nossos alunos.
Sugerimos a criação de um ambiente de leitura com textos e livros bem interessantes de acordo com as suas preferências. Ex. descobrir qual gênero textual prende mais a atenção dos alunos; trabalhar o Projeto Soletrando, conciliando com o estudo (significação) das palavras de maior dificuldade; desenvolver a interdisciplinaridade na leitura de um livro, explorando cada assunto de acordo com a disciplina; Montar envelopes de linguagens com a coleta de vários gêneros textuais feita pelos alunos, explicando tudo sobre cada um; Fazer uso do dicionário sempre que possível na leitura de textos que apresentem necessidade de uma significação das palavras existentes; apresentar textos dos colegas na íntegra para que eles possam observar os erros contidos com sua correção; incentivar o aluno a fazer inferências, observando o texto num todo, explorando seu conhecimento de mundo e valorizando as perguntas feitas pertinentes ao assunto em pauta.

OFICINA LIVRE III - DATA: 07/11/09

Depois de pronta a estrutura dos projetos para iniciarmos sua aplicação, colocamos alguns aspectos em discussão para possíveis ajustes, onde cada cursista apresentou suas atividades diversificadas e diferenciadas.
A unanimidade da escolha do título foi devido ao estudo de uma das TPs, que tem como assunto a classificação dos gêneros e tipos textuais que encontramos no universo de leitura existente. Feita a apreciação do projeto, usamos como critério para a escolha das atividades o incentivo maior: o aluno, que através das suas realidades e preferências, escolhemos textos, exercícios e atividades para trabalhar com o objetivo de atingir um grau de satisfação e aprendizagem no processo de letramento.
Com toda programação a ser cumprida, chegamos à conclusão que se trabalharmos dentro do que foi proposto, o nosso sucesso será positivo, pois com os resultados apresentados nos relatos referentes aos “avançando na prática”, nossos alunos demonstraram grande interesse e entusiasmo para a realização de cada atividade trabalhada.
Notamos que a cada aula o progresso vai se processando naturalmente, porque com os depoimentos orais sobre como as aulas de Língua Portuguesa vem sendo interessantes, é notável a alegria que sentem de estarem participando de um projeto que ajudará no sucesso em seu processo de aprendizagem de leitura e escrita.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OFICINA LIVRE II - 17/10/09

Neste encontro, demos continuidade à etapa final do projeto. Discutimos cada tópico, revisando minuciosamente a elaboração do mesmo. Foi unânime a escolha do assunto sobre gêneros textuais, pois com o estudo da TP3 que deu início ao curso GESTAR II e os relatos dos avançandos desta teoria e prática aplicados em sala, percebemos a necessidade e também o entusiasmo com que nossos alunos participaram das atividades realizadas.
Diante de toda situação apresentada, montamos o projeto e cada cursista escolheu suas atividades de acordo a série a ser trabalhada. Foram diversos gêneros escolhidos para atividade como: histórias em quadrinhos, música, notícias, artigo de opinião, fábula, poesia e conto.
Também repassamos para as cursistas todas as sugestões que deverão constar na apresentação geral do trabalho que será apresentado na terceira etapa do curso na cidade de Belo Horizonte nos dias 23 e 24 de novembro. Ressaltamos a importância na elaboração das reflexões encima do que foi ensinado, relatando sobre as dificuldades dos alunos na produção escrita em língua padrão, as dificuldades de leitura e as possíveis soluções encontradas e aplicadas para resolver tais situações.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

OFICINA LIVRE I




DATA: 02/10/2009
LOCAL: CESEC
HORÁRIO: 18h30 à 21h30

Realizamos a oficina livre no dia 02/10/09 com uma breve apresentação do projeto a ser trabalhado pelas cursistas que decidiram executá-lo em grupo, pois algumas trabalham na mesma escola. Sendo assim, escolheram previamente o tema que deverá ser desenvolvido e aplicado nas aulas de Língua Portuguesa.

Fizemos uma reflexão discutindo sobre o que temos aprendido até agora (oficinas da TP3 à TP5)
Feito as análise,os professores perceberam que para classificar os textos,identificar o gênero,nossos alunos estão prontos,no entanto,encontram dificuldades em explicitar a função social do texto, de ler o que está implícito,em associar textos com outros.Diante disso, a melhor alternativa para trabalhar gêneros é envolver os alunos em situações concretas de uso da língua para que consigam,de forma criativa,escolher meios adequados aos fins que se deseja alcançar.

· Entendemos que as atividades de falar, ler e escrever representam dificuldades comuns apresentadas pela maioria dos alunos em diferentes situações de uso da linguagem. Lembramos ainda que o texto é sempre o elemento proponente das atividades de leitura e de produção de textos, análise e descrição da língua. Tais atividades incluem questões relacionadas ao contexto sócio-cultural da língua, o que estimula os alunos a refletirem sobre a realidade que os cerca.

· O trabalho com texto não é um trabalho desconhecido pelos professores de Língua Portuguesa. Eles trabalham com textos, mas o problema está na prática, na aplicação, no desenvolvimento das competências. O professor trabalha com texto de forma estanque e não de forma contínua.

· O resultado das provas sistêmicas tem mostrado que as principais dificuldades dos alunos são: relacionar textos, fazer inferências, associar o texto verbal ao não verbal, localizar a tese do texto, diferenciar opinião e fato, identificar intertextualidade etc.

Partindo desse pressuposto, os professores selecionaram gêneros textuais presentes em revistas e jornais: tirinha, classificado, charge, capa de revista, reportagem, resenha, crônicas etc. Elaboram questões direcionadas para alunos dos 6º e 9º anos. As questões tinham como descritores:
· Relacionar, em um texto, assunto e finalidade com o tipo de texto;
· reconhecer referências ou remissões explícitas a outros textos;
· Relacionar uma informação identificada no texto com outras oferecidas no próprio texto ou em outros textos;
· inferir o sentido de uma palavra ou de uma expressão considerando o contexto e/ou universo temático e/ou a estrutura morfológica da palavra;
· avaliar a força argumentativa com a finalidade do texto ou em função do interlocutor;
· analisar o efeito de sentido conseqüente do uso de recursos gráficos: diagramação, forma, tamanho, tipo de letras e disposição espacial, etc.;
· relacionar, em um texto, assunto e finalidade com o tipo de texto;
· relacionar informações oferecidas por figura, foto, gráfico ou tabela com as constantes no corpo de um texto etc.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

OFICINA 10 - ESTILO,COERÊNCIA E COESÃO TP5

Data: 19/09/09
Local: E.E. Nossa Senhora de Fátima
Horário: 08 às 12 h

Começamos com o relato das cursistas sobre a aplicação das atividades em sala de aula (os avançandos), cada uma expôs seus erros e acertos diante de cada dificuldade encontrada. Analisando erros, buscamos meios para aperfeiçoar nossa metodologia e sanar de modo bem significativo uma aprendizagem eficaz, mostrando que nós como leitores e produtores de textos temos que ter cuidado e respeito às nossas idéias e às dos outros, tornando assim uma boa convivência com nossos interlocutores.
Prosseguimos com a apresentação dos trabalhos de alguns alunos, em que a cursista aplicou. A atividade é da página 162 onde propõe uma produção de texto com as seguintes perguntas como roteiro:
.O que aconteceu?
.Onde aconteceu?
.Quando aconteceu?
.Quem foram os envolvidos?
.Qual foi o desfecho da história?
Foi um momento de participação ativa dos alunos, pois alguns falaram sobre as aulas que estão mais interessantes e sentem vontade de participar das atividades apresentadas com entusiasmo .Logo após a leitura dos textos pelos alunos, a professora explicou sobre coerência e coesão detalhando cada assunto com sua devida importância na construção da tessitura textual.Já em outro relato,a cursista falou sobre a atividade da página 196,que traz como exercício a organização de uma fragmentação de um texto,colocando em uma sequência as idéias,construindo um sentido lógico.Com a leitura da atividade a professora explicou sobre o assunto estudado na unidade da TP5,enfatizando que há mais de uma possibilidade de organizar as informações como um texto dentro de um critério lógico.
Na realização da proposta para a oficina, fizemos um anúncio de um produto relacionado a cosméticos, usando coesão e inter-relacionando texto verbal e visual na criação do anúncio.
Feito a plenária, a seguinte atividade foi apresentada:

Durante muito tempo te fiz quente, macio e feliz...
Mas você me trocou pelo primeiro que apareceu. Agora sou eu que não te quero mais.
Sua chapinha pode estar deprimida, mas os seus cabelos nunca mais serão os mesmos...
Chegou agora o novo defrisante Maisliso, com ele, seus cabelos farão o maior sucesso.

M A I S L I S O

Finalizando nosso encontro, continuamos a discutir sobre a elaboração dos projetos,que será assunto para a próxima oficina livre.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

OFICINA 9 TP5 - UNIDADES 17 e 18

No encontro do dia 12/09/09 realizamos a oficina 9 que consta na TP5.Começamos com o desabafo de algumas cursistas sobre as dificuldades encontradas na realização das atividades das TPs.Relataram que a direção juntamente com os especialistas (supervisores),não dispõem material para trabalhar os avançandos e ainda impõem cobranças para a execução dos projetos elaborados pela própria escola,fazendo com que o GESTAR II fique em segundo plano ou nem seja realizado.Mesmo com todas essas dificuldades elas têm alcançado um resultado bastante satisfatório na aprendizagem e interesse de seus alunos.

Com o relato da tarefa de casa, a cursista Juliana realizou o avançando da unidade 18 – página 82 que traz a montagem de um quebra - cabeça como atividade, explorou o assunto com perguntas relacionadas e lançou o desafio para a sala de montar um quebra-cabeça que havia levado, mas ela não se atentou para o grau de dificuldade que iria encontrar, porque os alunos não conseguiram realizar a atividade e buscaram ajuda em toda a escola com a participação dos funcionários, e mesmo assim não tiveram êxito na montagem, então decidiu que realizaria em outro momento com uma atividade ao nível de seus alunos. Aproveitando a dificuldade encontrada, explicou que num texto acontece a mesma coisa, que uma palavra colocada em um lugar indevido, muda toda a estrutura e sentido do texto. Já Goreth, aplicou dois avanaçado –páginas 50 e 51 da unidade 17 – estilística.Introduziu o assunto falando sobre o estilo na arte,arquitetura,música,literatura,etc.,deu exemplos de textos produzidos pelos próprios alunos com seus traços individuais,leu o texto – Cada um é cada um para incentivá-los,seguindo com a orientação sobre o que é narrar e o que narrar.Com tema livre, a participação foi total e o resultado positivo.Na atividade da unidade 18 – página 105 – coerência,ela explicou sobre o que é coerência e coesão dando um exercício de história em quadrinhos, onde os alunos tiveram que criar os balões e as falas de acordo com as imagens apresentadas.Encerrando,.comentou que tem superado todas as dificuldades com um resultado expressivo dos alunos,pois eles sempre produzem dentro do que é proposto,as atividades realizadas.

Para finalizar nosso encontro, introduzimos orientações relacionadas ao projeto, que é outra atividade proposta do GESTAR. Passo a passo na elaboração com uma metodologia simples e completa para o entendimento das cursistas.

Atividade realizada por um grupo de cursistas – página 254

FURNAS. UMA EMPRESA CADA VEZ MAIS BRASILEIRA.
.O colorido em destaque na imagem revela as cores que representam o nosso país como uma forma de nacionalismo.
.Vale frisar que a imagem que está em destaque (natureza) remeti à natureza, mostrando que a energia que recebemos vem do meio ambiente, ou seja, as imagens nos quadros pequenos estão diretamente ligadas à imagem maior,como se dela dependessem
.O texto publicitário analisado é um exemplo claro de que linguagem verbal e não-verbal se associam formando um todo significativo.
.As letras em caixa alta –VERDE,AMARELO,AZUL e BRANCO nos levam de imediato a visualizar a bandeira do Brasil.
.As imagens não se posicionam aleatoriamente, elas foram usadas para mostrar que a energia vinda do meio ambiente gera riqueza e cidadania.

sábado, 12 de setembro de 2009

OFICINA 8 TP 4 UNIDADES 15 e 16

No dia 15 de agosto de 2009, realizamos a oficina 8 da TP4 com suas respectivas unidades 15 e 16 que abordam os seguintes tópicos:unidade 15 – seção 1 –Por que e para que perguntar. – seção 2 - Como chegar à estrutura do texto? –seção 3 - Quando queremos aprender. E na unidade 16 – seção 1 –A produção textual-crenças, teorias e fazeres. – seção 2-O ensino da escrita como prática comunicativa. –seção 3-A escrita e seu desenvolvimento comunicativo.
Inicialmente lemos um texto de Paulo Freire que tem como título: A canoa, logo depois da leitura tercemos alguns comentários sobre a mensagem que fala a respeito dos vários saberes que encontramos em nossa vida profissional e que cada um tem seu valor de acordo com as circunstâncias apresentadas, assim também é o nosso aluno que desperta para a aprendizagem em seu tempo de acordo o que lhe é apresentado e que com tudo que vamos acrescentando em sua bagagem,em determinado momento pode ser apresentado com o despertar das necessidades que ele enfrenta como cidadão crítico e participativo neste mundo competitivo.Para melhor abordagem do assunto das unidades estudadas apresentamos os seguintes questionamentos:.Para formar leitores devemos ter paixão pela leitura?.Será que o seu aluno associa leitura à escola ou ao ambiente familiar?.A atividade de decifração que fazemos em sala de aula é de fato leitura?.Será que a maioria dos nossos alunos extrai sentido do que lê?.A nossa concepção de ensino da Língua Portuguesa nos leva a formar alunos leitores?Em seguida ouvimos o relato de duas cursistas sobre a tarefa de casa que é o avançando na prática. Uma delas aplicou o avançando que trata da escrita do cotidiano, de início a professora pediu aos alunos que trocassem idéias a respeito de seu cotidiano –o que faz no dia-a-dia e que relatassem por escrito para ser apresentado para a sala,explicou sobre o objetivo daquela atividade que quando vamos escrever temos que saber para quem e o que queremos informar;todos tiveram uma participação ativa e o resultado foi satisfatório,pois a movimentação e o entusiasmo tomou conta de toda sala que eles queriam ficar fazendo a atividade em outros horários de outros professores e como isso a professora resolveu aplicar essa atividade em outras séries adequando ao nível de cada turma.A cursista Janine; que trabalha em zona rural resolveu fazer um passeio ao redor de uma fazenda próxima para que eles identificassem quais os animais que tinham ali e explorassem bastante o ambiente para trabalhar sobre cartão postal.Ela relatou que todas essas atividades despertam mais criatividade e interesse nos alunos,devido ser uma aula bastante interessante e fora daquilo que tem costume de apresentar.Também atingiu com sucesso o objetivo proposto.
No segundo momento, fizemos a oficina, que apresenta um desenho com um anúncio de uma fundação estadunidense que trabalha com crianças que vivem em bairros de periferia, realizamos todas as etapas da proposta e cada grupo elaborou as atividades.
Finalmente avaliamos nossa prática na avaliação do processo de leitura e escrita que temos realizado com nossos alunos, percebemos que gradativamente estamos atingindo um resultado satisfatório, pois a participação é conjunta e positiva.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

PARA REFLETIR...

O professor e a semente da educação


Quando lançamos uma semente na terra juntamos a ela a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta.Da planta, o fruto, e do fruto, novas sementes.Toda semente carrega em seu bojo uma planta dormindo.É fantástica a lição da semente.A educação também é assim.A gente planta,planta sempre,mas não pode exigir que a planta venha amanhã.Leva tempo para que uma planta se desperte do sono no berço da semente.Nem sempre é possível colher o que se plantou.As coisas caminham devagar.As coisas nem sempre acontecem em curto prazo.Mas é preciso acreditar e plantar com a certeza de que mesmo em longo prazo, a semente germinará.

Exposição dos trabalhos - avançando na prática TP4








OFICINA 7 - LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

Relatório Oficina 7 – TP4 – unidades 13 e 14
Data: l8/07/2009

LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA

“Tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o tempo das perguntas”.
Saramago, escritor português.

A realização da oficina 7 teve início com o vídeo “Ler devia ser proibido” e complementou com o texto de Guiomar de Grammonn sobre o assunto.Em seguida apresentamos um slide sobre letramento”O que é letramento e alfabetização”-Magda Soares.”Letramento um tema em três gêneros”.Belo Horizonte:Autêntica,1998.(origem da palavra;o que é alfabeto,analfabeto,iletrado?Diferença entre indivíduo alfabetizado e indivíduo letrado),que abordou melhor sobre o assunto da unidade 13 e 14 da TP4.
Fizemos uma breve reflexão partindo do seguinte questionamento:
.Como você define letramento?Qual a relação que você estabelece entre letramento, alfabetização e escolaridade?
.Como, podemos relacionar letramento com as práticas de cultura local?
.Somos todos letrados nessa sala?Vivemos em um país letrado?
.Em sua sala de aula, que objetivos de leitura você trabalha preferencialmente e que material usa em cada caso?
.De que modo o conhecimento prévio interfere na atividade de leitura e escrita?
.O que consideraria uma leitura ativa?
.Você pratica letramento?Qual deve ser o papel do professor que trabalha na perspectiva do letramento?
.O que devemos fazer para que a leitura se torne um hábito para toda a vida ou, melhor ainda, uma paixão?
Discutimos e cada um expôs seus conhecimentos a respeito do assunto que serviu de pré-requisito para o tema em pauta. Prosseguimos com o relato do avançando na prática, onde cada cursista pôde manifestar as experiências que tiveram na aplicação da atividade. Começou por Antônia que relatou sobre o avançando da página 42, que traz como atividade as festas da região. Ela teve bastante respaldo sobre o assunto e o resultado foi positivo, devido o lugar onde a escola está inserida que é zona rural, porque é o meio onde o aluno vive e traz a cultura das festas regionais. Houve envolvimento de toda sala com interesse e grande aprendizado. Já a cursista Janine aplicou a atividade das páginas 97 a 99, que traz o poema de Drummond “Cidadezinha Qualquer”, ela partiu do assunto sobre o lugar onde eles vivem, e foi explorado tudo sobre o local com perguntas que os fizeram enxergar e valorizar sua cidade. Depois de toda apreciação, trabalhou o poema com questões pertinentes ao assunto, e o resultado foi além do esperado, pois os alunos perceberam que a cidade deles era mais desenvolvida que a referida no poema e com isso demonstraram grande valor e admiração ao lugar onde moram. Seguindo o relato Maria Goreth falou sobre o avançando da página 31, começou a atividade orientando os alunos sobre a importância da escrita e pediu que eles fizessem uma pesquisa em diferentes ambientes e anotassem o que viram escrito, o trabalho foi apresentado em cartazes onde relatava a escrita de diversos lugares como: açougue,supermercado,sacolão,salão de beleza e igreja evangélica.Com a apresentação dos trabalhos,eles descobriram que a escrita está contextualizada de acordo com o lugar e o assunto referente.Ingrid comentou sobre a atividade da oficina anterior,devido seu ingresso atrasado no curso.Trabalhou a fábula da formiga má e da formiga boa dando gancho para o avançando que aborda o assunto biografia.Fez duas atividades,uma como introdução para a outra,obteve bons resultados,só a indisciplina que permeou como dificuldade na realização do trabalho.
Após o lanche demos início às atividades da oficina que trazia como orientação o poema de Carlos Drummond “Cidadezinha Qualquer”. Fizemos dois grupos, onde cada um teria que elaborar questões de interpretação para séries diferentes 8 e 9 anos.Realizada a atividade cada grupo apresentou a exploração do poema de acordo com a série escolhida.Fizemos a avaliação de tudo que foi apresentado e concluímos que como agente no processo de letramento,temos a responsabilidade de proporcionar aos nossos alunos a condição de se tornarem indivíduos alfabetizados letrados.

“Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam, se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade”.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

TIPOS TEXTUAIS E A INTE-RELAÇÃO ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS

Data: 27/06/2009
Horário: 08 às 12h
Local: E.E. Nossa Senhora de Fátima

A oficina 6 da TP3(unidades 11 e 12),teve início com a mensagem “as cinco bolas”,que levou o grupo a um momento de reflexão e impulso para o assunto apresentado.Os cursistas expressaram interesse e a participação foi significante com progresso na realização das atividades na unidade em estudo.Com o texto de Jô Soares intitulado Composição:O Salário Mínimo,um grupo defendeu como um exercício de redação escola e o outro que o texto era uma atividade de produção de texto.Discutiram o assunto com entusiasmo e objetividade,realizando as atividades onde argumentavam sobre o assunto.Levantaram respostas que serviriam para discussão e3 debate sobre gêneros e tipos textuais apresentados no texto.Após análise dos pontos diversos fizemos a plenária com a apresentação em que cada grupo apontou questões que defendiam seus argumentos.
O grupo que analisou o texto como redação escolar enumerou os seguintes argumentos: o desenho da folha de uma caderneta e o lápis são indicadores de uma redação escolar; a proposta é fazer uma composição; vocabulário infantil; a repetição de palavras e expressões; o interlocutor é a professora; delimitação do tema-salário mínimo; não houve leitura prévia de textos sobre o assunto para os alunos; a professora não determinou o suporte e nem o interlocutor; a preocupação da professora em fazer correções na escrita do texto; predomina a narração. O segundo grupo analisou o texto como produção de texto e argumentou: o suporte é a Revista Veja; o interlocutor da Veja – são pessoas bem informadas; a seção é artigo de opinião; tem conhecimento quando fala do assunto – constituição; sequência lógica e crítica de conhecimento; o tema não é trabalhado na faixa etária – alunos dos 6 ano;predomina a dissertação argumentativa.
Após o lanche, aconteceu a leitura do avançando na prática, com o relato das dificuldades, pontos positivos e negativos, avaliação e solução para uma eficaz aprendizagem do exercício aplicado. Sugestões foram apresentadas para melhor realização das atividades com sucesso.
Enceramos com a apresentação da TP4 e suas unidades para estudo (leitura, estudo, realização dos exercícios referentes às duas unidades e a escolha e aplicação de um avançando na prática em sala de aula, acompanhado de relatório).Avaliamos esse momento como de grande avanço e produtividade, e que a cada unidade estudada processa a evolução de novas e brilhantes idéias na elaboração das próximas oficinas

terça-feira, 23 de junho de 2009

Poema Acordo Ortográfico

REFORMA (ORTOGRÁFICA) POÉTICA2009 é o ano da Reforma Ortográfica
Em casos como AUTOESTIMA, o hífen cai.A sua é que não pode cair.
Em algumas palavras,o acento desaparece,como em FEIURA.
Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.
O acento também cai em IDEIA,só que dela a gente precisa.E muito.
O TREMA sumiu em todas as palavras,como em INCONSEQUÊNCIA,que também poderia sumir do mapa.
Assim, a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE.
Mas nem tudo vai mudar.ABRAÇO continua igual.E quanto mais apertado, melhor.
AMIZADE ainda é com "z",como vizinho, futebolzinho, barzinho.
Expressões como "EU TE AMO" continuam precisando de ponto.
Se for de exclamação, é PAIXÃO, que continua com "x",como ABACAXI, que, gostando ou não,a gente vai ter alguns para descascar.
SOLITÁRIO ainda tem acento,como SOLIDÁRIO,que só muda uma letra, mas faz uma enorme diferença.
CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA,que precisa tocar a vida pra frente.
E por falar em VIDA,bom, essa muda o tempo todo,e é por isso que emociona tanto.
Postado por Rigléia

GESTAR II-2 Encontro -Oficina 5



OFICINA 5 - GESTAR II

No dia 13/06/2009 aconteceu a primeira oficina da TP3 referente às unidades 9 e 10.
Nosso segundo encontro e a realização da oficina 5.Começamos com uma mensagem de boas vindas e incentivo para a realização da unidade em estudo.Depois foram apresentados todos os relatórios do avançando na prática,expondo as dificuldades,soluções,pontos positivos e avaliação da atividade escolhida e aplicada em sala de aula;seguindo com o relato das experiências sobre o que vivenciaram.Analisamos as propostas da oficina 5,onde apresentavam dois textos para a criação de atividades de interpretação e produção de textos,visando a análise,caracterização e classificação dos gêneros textuais que esses exemplos realizam.Fizemos duplas para a elaboração das atividades e todos participaram com grande entusiasmo e criatividade,usando de todos os recursos que lhes foram possíveis.Foi um momento de concentração e envolvimento de todos,pois os grupos estavam bem integrados para fazer o melhor.Para ajudá-los na elaboração das atividades apresentamos em slides os pontos importantes que deviam ser observados em cada texto.
São eles:

Pontos Importantes - Texto 1
.Sobressaem-se palavras que indicam ação;
.Características da norração:situação inicial,fatos,clímax e desfecho;
.Retextualização;
.Objetivos da retextualização feita pelo autor/a intenção;
.Quais os efeitos da retextualização.

Pontos Importantes - Texto 2
.Uso de aparelho de som(trabalhar a melodia de circulação);
.A linguagem musical e poesia:semelhanças e diferenças;
.Contexto histórico da composição da música(III festival da música popular brasileira - TV Record(1967) -contracultura na música;
.Retextualização.

Diante do que foi apresentado,passaram então a confeccionar as atividades propostas.Foi tudo muito bem elaborado e apresentado em plenária.
Após essa apresentação, fizemos avaliação dos pontos positivos e negativos dos trabalhos apresentados para melhor aprimoramento na elaboração das próximas oficinas.
Postado pela formadora Rigléia Vilas Boas

domingo, 7 de junho de 2009

GESTAR II - Oficina Introdutória


GESTAR II – Oficina Introdutória



Primeiro Momento

Data: 30/05/2009

Horário: 08 às 12h

Local: SER – Superintendência Regional de Ensino de Teófilo Otoni

Atividades:



.Acolhida aos cursistas, diretores, especialistas e colegiado escolar;.

.Dinâmica de interação com o grupo - por Célia Caetano;

.Apresentação da equipe do GESTAR II – Formadores de Língua Portuguesa (Bethânia, Maria Edna, Rigléia, Rose) e de Matemática (Fabrício e Jamara) – por Irislene.

.Apresentação do Projeto GESTAR II – por Fabrício;

.Palavra franca: comentários e esclarecimentos do curso (dúvidas e maiores informações) para os participantes;

.Mensagem;

.Entrega do kit para os cursistas pelos formadores.



Segundo Momento

Início do GESTAR II em Teófilo Otoni/MG

Data: 30/05/2009

Horário: 13h e 30 min às 17h e 30 min

Local: E. E. Nossa Senhora de Fátima.



Boas vindas aos cursistas com dinâmica de apresentação.

.Material utilizado: folhas de papel A4, lápis ou caneta, som, CD de música instrumental.

.Desenvolvimento: ao som da música, cada participante levanta o papel, balança-o e ouvi o som produzido. Depois escreve três palavras relacionadas com amor, em seguida amassa a folha pensando no que escreveu. Troca a folha com a pessoa ao lado e cada um abri e lê o que está escrito.Por fim levanta novamente o papel e balança-o comparando o primeiro som com o segundo.

.Conclusão: Quando colocamos amor no que fazemos tudo fica mais leve, suave.

.Apresentação do material para os cursistas.

.Apresentação da proposta para o GESTAR II;

.Projeto a ser criado e implementado por cada cursista (instruções);

.Direitos e deveres dos professores cursistas;

.Organização dos tempos de estudo (carga horária do cursista);

.Orientação de estudos (lições de casa e oficinas que deverão ser apresentadas nos próximos encontros)



.Esclarecer sobre o estudo das unidades 9 e 10 da TP3, o estudo individual, as lições de casa e a implementação de uma oficina em sala de aula com o relatório que deverá ser entregue no próximo encontro



.Apresentação do cronograma para as próximas oficinas:

.Dia 13/06/2009 – 1 oficina da TP3 horário (de 08 ás 12h)

.Dia 27/06/2009 _ 2 oficina da TP3 horário (de 08 às 12h)

.Dia 18/07/2009 _ 3 oficina da TP4 horário (de 08 às 12h).

.Dia 15/08/2009 _ 4 oficina da TP4 horário (de 08 às 12h)

.Dia 29/08/2009 _ 5 oficina da TP5 horário (de 08 às 12h)

.Dia 12/09/2009 _ 6 oficina da TP5 horário (de 08 às 12h)



.Avisos importantes;

.Avaliação do primeiro encontro (pontos positivos e negativos);

.Agradecimentos;

.Encerramento.

terça-feira, 26 de maio de 2009

MEMORIAL DO LEITOR

Iniciei a trajetória como leitora com o livro "O meu pé de laranja lima", onde relatava a história de um menino que conversava com um pé de laranja. Todo enredo se parecia um pouco com minha história de vida, onde passei grande parte da infância em uma fazenda, e na maioria das vezes ficava debaixo de um pé de laranja, só que, conversando com minhas bonecas.
Identifiquei-me tanto com esse livro, que tomei gosto pela leitura, e sempre procuro livros que me remetam a algo já vivido ou que possa transportar-me a um lugar cheio de fantasias e que mesmo assim, leve-me à realidade.
Hoje, mesmo com o corre-corre, ainda procuro tempo para viajar nas histórias de novos livros, revistas e outras leituras, e assim compartilho com outros leitores.

Capacitação em Montes Claros

No curso de capacitação de professores promovido pelo MEC e realizado pela CFORM, nos dias 23 a 27 de março de 2009 em Montes Claros, vivenciamos um tempo agradável com troca de experiência entre os cursistas e a mestra Tamar, que com seu jeito doce e competência nos proporcionou felizes e proveitosos momentos de aprendizagem.
Durante o curso foi-nos passado todo o material referente ao GESTAR II e a gestora mostrou-nos como trabalhar com o aluno a importância de ser leitor crítico, preparando-o para enfrentar os desafios do mundo competitivo e globalizado em que estamos inseridos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Leitura expressão de Vida


O ato de ler implica descobrir e conhecer o mundo. Com ele, desenvolvemos o tempo todo um processo de atribuir sentido às coisas. Pense nos inúmeros textos que você encontra em seu dia-a-dia, enquanto está caminhando em uma avenida, por exemplo: pichações nos muros, outdoors, nomes de ruas nas placas das esquinas, anúncios de lojas, letreiros de edifícios, números das casas, sem falar na banca de jornal, repleta de imagens e manchetes. Na verdade, quase sem perceber, você caminha por um universo de signos, ou de símbolos, ou ainda de sinais .

O sentido das coisas nos vem principalmente por meio do olhar, da leitura: da compreensão e da interpretação desses múltiplos signos que enxergamos, desde os mais corriqueiros, como os nomes de ruas, até os mais complexos, como uma poesia com metáforas e imagens - cujo sentido muitas vezes demoramos a decifrar , mas nada é impossível quando cremos em nosso potencial.