Nosso encontro começou com a apresentação dos slides sobre Variantes Lingüísticas como introdução do assunto que seria pauta da nossa oficina. Foi um momento propício para discutirmos e revermos sobre as variantes lingüísticas, dialetos e registros no processo ensino aprendizagem. Com a discussão e reflexão, constatamos que devemos ampliar nossos conhecimentos sobre variantes lingüísticas, buscando formas cada vez mais significativas para desfazer equívocos e produzir aprendizagem mais eficiente em nossos alunos. Constatamos que com o GESTAR estamos caminhando para um ensino de Língua Portuguesa com uma atenção especial, pois seu objetivo é oferecer diversas ferramentas e mecanismos para que, de fato, possamos alcançar a meta que é proporcionar ao aluno o domínio da variedade lingüística padrão, e com isso, banir qualquer tipo de preconceito lingüístico que é trabalhar a língua em sua multiplicidade de uso em todas as suas possibilidades.
Alguns professores relataram sobre as situações de vivências que encontram em sala de aula a respeito do preconceito lingüístico entre os próprios alunos. A primeira coisa a ser feita é transformar o espaço de ensino de língua em um momento de reflexão e reconhecimento dos diversos dialetos por meio de textos variados como os do personagem Chico Bento. Seguindo, partimos para os relatos dos avançandos e suas atividades.
Antônia aplicou a atividade da página 141 que aborda o assunto sobre gírias. Ela relata que não encontrou nenhuma dificuldade, pois o assunto era de grande interesse da turma (retrata a linguagem dos jovens e o contexto onde estão inseridos), trata-se de um assunto dentro da realidade dos alunos. Já outra cursista, não obteve êxito em sua atividade, apesar dos alunos desenvolverem uma pesquisa sobre as festas regionais (datas comemorativas) e apresentarem com requinte a riqueza cultural de cada região e sua respectiva festa, tiveram inúmeras dificuldades para concluírem o trabalho. Então a professora deu como conclusão da unidade em estudo o texto “Na Terra Do Frevo”, onde cada grupo teria que produzir um fim para a atividade (o texto). A cursista Edna trabalhou a atividade da página 23 e pediu aos alunos que elaborassem um alista sobre como preservar a saúde e argumentar sobre o assunto apresentado. O resultado foi um sucesso e todos entenderam o que é argumentar (atividade da TP6 – unidades 23 e 24 - aplicada no 9 ano).
Após os relatos, iniciamos a atividade da oficina 1 que traz o gênero – crônica – A Outra Senhora de Drummond para uma leitura estudo do texto.Discutimos sobre o assunto e concluímos que não levaríamos essa crônica para trabalhar com nossos alunos,devido o despreparo que apresentam a respeito de termos publicitários tecnológicos que a crônica apresenta,além de exigir um profundo conhecimento sobre o produto e suas funções,com sua leitura,surgiria questionamentos sobre esses tais termos que não saberíamos responder,devido a falta de um prévio conhecimento que também não temos sobre esses termos tecnológicos apresentados.
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Oi Rigleia, sempre leio seu Blog, e penso que realmente é papel do professor mostrar que dentro da nossa língua existem outras.... e outras. É importante transformá-los em poliglotas dentro da própria lingua. Abraços e sucesso!
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